"(...) Um cheiro de paz risonha do encontro do que é bom!"

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Uma garota, depois de um ataque de nervos, dorme embebedada por lágrimas. Se sente culpada sem saber porque, por amar sem medidas e idealizar. Acorda sem saber como o dia seguirá e se desespera por não saber. Adimira tudo ao seu redor como se fosse a última vez. Chega, enfim a casa, cuprimenta a sogra e segue para o quarto da cunhada. Segura, diante do motivo de todo o medo contido, as lágrimas que já lhe estavam quase a escorrer pelos olhos. As duas horas seguintes foram de suspense, ou muito mais, de uma confusão interna, uma frustração inexplicável. Aparentemente nada estava acontecendo, e só aquela garota sabia como sofria por ter que segurar tudo o que sentia, quando na verdade a única vontade que tinha era de sair correndo e sumir. Mas enfim,de repente percebeu que algo havia mudado naquela cena... Percebeu uma movimentação estranha e, de uma hora para a outra, todos naquele ambiente explodiram em um grito de 'gol!'. Todos se abraçaram e com a garota e com aquele a quem tanto queria dizer o que sentia, não foi diferente. Se abraçaram, e aquilo foi suficiente para que ela percebesse que eles se amavam, e que deveriam estar lado a lado daquele momento em diante. Percebeu que não importava o quão complicado ele fosse e com quantos problemas tivessem que lidar, eles se amavam, e era isso o que importava. Depois de 24 horas dormiu aliviada, com a certeza de que existia algo em seu peito que gritava, avassalava, que fazia pulsar seu coração. Naquele dia descobriu que o nome disse era amor.

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